De acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se um agravamento do estado do tempo a partir da tarde de hoje, quarta-feira, dia 18 de dezembro, que deverá manter-se pelo menos até sexta-feira, 20 de dezembro.

Prevê-se a ocorrência de:

  • Chuva forte e persistente, com possibilidade de ocorrências de trovoadas;
  • Vento forte, com rajadas, a soprar com mais intensidade nas terras altas, podendo atingir os 130Km/h. Não são de excluir fenómenos extremos de vento localizados para o dia de amanhã 19 de dezembro;
  • Agitação marítima com ondas de oeste/sudoeste em toda a costa até 7 metros, podendo atingir picos máximos de 13 metros.
  • Devido à previsão de chuva forte e persistente é previsível um aumento significativo dos caudais do rio Douro e Tâmega. 

EFEITOS EXPECTÁVEIS

Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:

  • Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água;
  • Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
  • Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  • Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos;
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
  • Deslizamento ou desabamento de terras, pedras ou outras estruturas;
  • Obstrução de vias de circulação por queda de árvores, deslizamento ou desabamento de terras, pedras ou outras estruturas;
  • Possíveis acidentes na orla costeira.

MEDIDAS PREVENTIVAS E DE AUTOPROTEÇÃO

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
  • Evitar a circulação e permanência nas terras altas onde as rajadas de vento esperadas são fortes ou muito fortes;
  • Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
  • Estar atento às informações da meteorologia e cumprir as indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.