De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, para as próximas 48 horas, prevê-se a ocorrência de precipitação persistente, vento por vezes forte e condições favoráveis à ocorrência de trovoadas.

EFEITOS EXPECTÁVEIS

  • Deverá ocorrer um aumento significativo dos caudais dos rios destacando-se, no caso do Marco de Canaveses, o Rio Douro, pela vulnerabilidade de algumas áreas ribeirinhas ao risco de cheias;
  • Piso rodoviário escorregadio por eventual acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água;
  • Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
  • Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
  • Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
  • Danos em estruturas montadas ou suspensas;
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia;
  • Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência;
  • Desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento, nomeadamente nas terras altas;

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E AUTOPROTEÇÃO

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de gelo nas vias rodoviárias;
  • Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
  • Evitar circular e permanecer junto de áreas arborizadas, devido à possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte;
  • Ter especial cuidado na circulação junto das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a cheias e/ou inundações;
  • Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo);
  • Estar atento às informações da meteorologia, à evolução dos caudais das linhas de água e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.