A Câmara Municipal do Marco de Canaveses lançou esta sexta-feira, dia 29 de setembro, o Concurso Público Internacional para a Construção do Edifício de Habitação Social, na Rua Amália Rodrigues, na Freguesia do Marco. Financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) o preço base, para a construção do edifício, é de cerca de 7 milhões e 300 mil euros e o prazo de execução é de 24 meses.

A empreitada implica a construção de um edifício residencial, com uma área de implantação de 1.444 metros quadrados e 5.668 metros quadrados de área total de construção. Desenvolvido em cinco pisos, o edifício conta com 61 habitações, 46 de tipologia T2 e 15 de tipologia T3, distribuídas por quatro blocos habitacionais.

“O grande objetivo é que todos marcuenses tenham uma habitação digna. Fizemos uma revisão à nossa Estratégia Local de Habitação, de onde passaremos de cerca de 80 habitações a custos controlados para 241, num aumento de 200% na oferta habitacional acessível, para servir um total de 394 cidadãos.

Estamos a falar de habitações construídas por iniciativa pública, não só para famílias com casos sociais extremos, mas também para outras, de classe média, cujo rendimento não lhes permite suportar uma renda aos preços atuais. Queremos responder às necessidades das famílias, utilizar políticas estruturais e terminar com o estigma da habitação social” referiu Cristina Vieira, Presidente do Município do Marco de Canaveses.

Importa referir que, no seguimento da Estratégia Local de Habitação arrancaram em julho, deste ano, as empreitadas para adaptação de quatro antigos estabelecimentos de ensino do concelho a 13 habitações sociais, cujo investimento é superior a 700 mil euros.

A Estratégia Local de Habitação do Marco de Canaveses prevê um investimento total de quase 16 milhões de euros, com financiamento garantido a 100% ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência.