PRUNUS AVIUM

Nome Comum – Cerejeira, cerejeira-brava, cerdeira.

Origem – Quase toda a Europa, encontrando-se bastante dispersa na região Mediterrânica, Ásia Ocidental e norte de África.

Descrição – Árvore com até 30 metros de altura, caducifólia e inerme, com pernadas subpatentes e sem rebentos de raiz. Tronco grosso e bem definido, de casca cinzenta, quase lisa, que com o tempo fica mais escura e quebradiça. Raminhos castanho-avermelhados e glabros. Folhas simples, com 8 a 15 por 4 a 7 cm, obovado-oblongas, acuminadas, crenado-serradas, glabras mas baças na página superior, pendentes em novas; pecíolo com 2 a5 cm e 2 glândulas na base do limbo. Flores brancas, aromáticas, dispostas em cimeiras, 2-6-floras, sésseis, rodeadas na base pelos numerosos catafilos escariosos do gomo. Os frutos são drupas (cerejas) globosas, vermelho-escura (também amarelada, vermelho-vivo ou negra conforme as cultivares), doce ou ácida: monospérmica, endocarpo liso.

Floração – Março a maio.

Cor da Flor – Branco.

Tipo de Folha – Simples (Folha em que o limbo constitui uma superfície contínua.)

Habitat – Sebes e bosques, especialmente de faias (Fagus sylvatica).

Observações – Os cultivares mais conhecidos são as chamadas ‘Moras de Verona’, ‘ Starking hard giant’ e ‘Precoz de Bourlat’. As cerejeiras cultivadas pertencem às espécies Prunus avium e Prunus cerasus , a ginjeira, este último, originário da Turquia, que se encontra por vezes no estado silvestre.

<- VOLTAR