TILIA CORDATA

Nome Comum – Tília-de-folhas-pequenas.

Origem – Quase toda a Europa, exceto no extremo norte, oeste da Sibéria, e Cáucaso e só até ao norte de Espanha.

Descrição – Árvore robusta que pode medir até 30 m de altura, de copa ampla e regular. Casca cinzenta escura, lisa ou fendida longitudinalmente nos exemplares mais velhos. Ramos jovens sem pelos. Folhas com 310 cm de comprimento, ovadas ou arredondadas, cordiformes e um pouco assimétricas na base, bruscamente acuminadas, com a margem regularmente serrada, alternas, sobre longos pecíolos glabros; têm uma cor verde intensa na página superior e um verde mais claro na página inferior onde comportam alguns pequenos pelos avermelhados, na axila das nervuras; na página superior são completamente desprovidas de pelos. As flores são pequenas, de cor branco, creme ou amareladas, muito aromáticas, com um duplo envolvimento de 5 sépalas e pétalas livres, estas mais longas e estreitas, abertas em forma de estrela; têm um grande número de estames livres ou um pouco unidos na base formando fascículos. Estão reunidas em cimeiras de 415 flores. O fruto é seco e indeiscente (carcérulo), globoso com 1(2) sementes; pericarpo lenhoso e liso.

Floração – Julho e agosto.

Cor da Flor – Amarelo.

Tipo de Folha – Simples (Folha em que o limbo constitui uma superfície contínua.)

Observações – Cultiva-se com frequência por ser uma das árvores que proporcionam uma sombra agradável e reproduz-se com facilidade por estaca ou mergulhia, se bem que apresenta um crescimento um pouco lento. A tília era conhecida com o nome da Tilia pelos Romanos, nome de origem incerta, que alguns autores pensam derivar do grego ptilon, que significa ala, pela bráctea que acompanha as flores e facilita o transporte dos frutos. Os gregos chamavam a tília de Philyra, por ser este o nome da filha do Oceano, mãe de Centauro Quirón, convertida em tília por Rea; com esta mesma denominação era conhecida a casca interna da árvore, entre os Romanos, empregue no fabrico de pergaminhos utilizados para escrever. A doença mais importante que atinge a tília manifesta-se pela queda precoce das folhas durante o Verão. Esta doença é provavelmente fisiológica e ocorre na maioria das vezes nas plantações de rua perto de edifícios onde a temperatura das folhas se eleva muito pelo calor. As doenças nas folhas e as manchas no tronco podem causar sérios danos, especialmente nas árvores plantadas. Os afídeos e aranhas, por vezes causam graves danos. As infeções causadas pelos afídeos, produzem uma fuligem que cai das árvores junto com o orvalho. As aranhas atacam as árvores em períodos secos durante o Verão.

<- VOLTAR