TILIA TOMENTOSA

Nome Comum – Tília-prateada, tília-tomentosa, tília-da-Hungria.

Origem – Europa Oriental (Península Balcânica, Hungria e Ucrânia). Introduzida como planta ornamental em quase toda a Península Ibérica.

Descrição – Árvore que pode atingir os 30 m de altura. Os ramos ascendentes proporcionam uma copa claramente arredondada; ramos jovens cobertos por uma pubescência branca, posteriormente sem pelos e verdes. Folhas alternas de 8 a 10 cm de comprimento, dentadas e cordiformes na base, assimétrica e margens finamente dentadas, na página superior são verde escuras e a página inferior é coberta por uma densa penugem branco-prateada. As flores são pequenas e dispõem-se em grupos sobre um longo pedúnculo que surge da nervura média de uma grande bráctea. Flores com 5 pétalas, amarelas ou esbranquiçadas, aromáticas, de 6 a 12 mm de comprimento, pubescentes, com 5 nervuras proeminentes. O fruto é ovóide e seco.

Floração – Maio a julho.

Cor da Flor – Amarelo.

Habitat – Cobrem encostas e sopés de áreas montanhosas de altitude moderadas, até ao topo onde possuem portes mais planos.

Observações – As tílias têm um importante valor ornamental e por isso são frequentemente usadas nas ruas, nas avenidas e nos parques. Devido à sua forma, à resistência à poluição atmosférica, às podas e ao trânsito, são árvores adequadas às cidades e arredores. Das várias espécies deste género, é talvez a Tilia tomentosa Moench, a mais difundida em Portugal; tem as folhas com a página inferior coberta por uma espessa penugem prateada, sendo por este motivo também chamada tília prateada. A tília era conhecida com o nome da Tilia pelos Romanos, nome de origem incerta, que alguns autores pensam derivar do grego ptilon , que significa asa, pela bráctea que acompanha as flores e facilita o transporte dos frutos. Os gregos chamavam a tília de Philyra, por ser este o nome da filha do Oceano, mãe do Centauro Quirón, convertida em tília por Rea; com esta mesma denominação era conhecida a casca interna da árvore, entre os Romanos, empregue no fabrico de pergaminhos utilizados para escrever. A doença mais importante que atinge a tília manifesta-se pela queda precoce das folhas durante o Verão. Esta doença é provavelmente fisiológica e ocorre na maioria das vezes nas plantações de rua perto de edifícios onde a temperatura das folhas se eleva muito pelo calor. As doenças nas folhas e as manchas no tronco podem causar sérios danos. Os afídios e aranhas, por vezes causam graves danos. As infeções causadas pelos afídios provocam uma fuligem que cai da árvore juntamente com o orvalho. As aranhas atacam as árvores em períodos secos durante o Verão.

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